Falar de distância transaccional, é falar de autonomia e estrutura, autonomia por parte do aluno, da sua independência, suporte e poder. Estrutura por parte do curso, seus objectivos, frequência e proximidade de comunicação. Vários estudos tem sido feitos sobre esta relação de autonomia/estrutura, uma delas a teoria criada por Moore e que diz o seguinte:
"A teoria da distância Transaccional serviu como ferramenta que pode ser usada para descrever cursos de educação à distância e programas para localizar alguém em realação a outro, no universo desses eventos. Ao mesmo tempo fornece um enquadramento em que investigadores podem localizar numerosas variáveis de estrutura, diálogo, e autonomia dos alunos, e depois colocar questões sobre as relações entre essas variáveis." (Moore & Kearsley, 1996, p. 211)
Concordo com Harasim quando diz que falta a fluidez na continuação de discussão, ou seja, a comunicação mais comum vista neste tipo de ensino à distância não vai além da clarificação de ideias ou clarificação de dúvidas. É certo que neste tipo de ensino tem sido mais difícil perceber e estudar de que forma é possível levar os alunos a ir além da simples comunicação de diálogo informal e discussão de consolidação de ideias. É importante que se abra diálogo à construção de conhecimento, à colocação de sínteses que requerem propostas e conhecimentos que levem a uma nova construção de ideias e aplicações.
"A teoria da distância Transaccional serviu como ferramenta que pode ser usada para descrever cursos de educação à distância e programas para localizar alguém em realação a outro, no universo desses eventos. Ao mesmo tempo fornece um enquadramento em que investigadores podem localizar numerosas variáveis de estrutura, diálogo, e autonomia dos alunos, e depois colocar questões sobre as relações entre essas variáveis." (Moore & Kearsley, 1996, p. 211)
Concordo com Harasim quando diz que falta a fluidez na continuação de discussão, ou seja, a comunicação mais comum vista neste tipo de ensino à distância não vai além da clarificação de ideias ou clarificação de dúvidas. É certo que neste tipo de ensino tem sido mais difícil perceber e estudar de que forma é possível levar os alunos a ir além da simples comunicação de diálogo informal e discussão de consolidação de ideias. É importante que se abra diálogo à construção de conhecimento, à colocação de sínteses que requerem propostas e conhecimentos que levem a uma nova construção de ideias e aplicações.
Não acho que seja impossível de se alcançar tal nível de comunicação entre alunos/alunos e alunos/professor, no entanto, por parte do aluno é certo que requer uma maior predisposição para esse tipo de diálogo e certamente que um outro tipo de conteúdos que percebam essa via de pensamento ou raciocínio. Quando os conteúdos não tiram conclusões de outros autores, mas apenas ideias que levam ao diálogo construtivo e até de construção de novos conceitos, creio que já é um caminhar para uma distância transaccional pequena com elevado diálogo, tal como observou Moore. E não é preciso muito mais, na minha opinião, ao nível de estrutura ou uso de outros meios tecnológicos, apesar de não haver contacto fisíco, esta falta torna-se diminuta quando temos um professor que mostra interesse e presença constante, que interage de forma dinâmica, que mostra preocupação e de certa forma em seu diálogo sentimentos motivadores, positivos para com os alunos, criando sempre entre eles discussões com objectivo, com dinâmica.
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